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18:50
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros pegavam e o enchiam de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto, e afinal, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
- “Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui”.
A moral da história:
Sabemos que tudo que é relacionado à matemática segue certos padrões, ou seja, a matemática em si é baseada em padrões e regras. O texto “Os Cinco Macacos” trata sobre a facilidade em que nos envolvemos com os padrões criados pela sociedade, mesmo que seja de forma totalmente inconsciente [como no caso dos macacos velhos]. O grande perigo disto acontecer, é que perdemos a capacidade de reflexão, indagação, questionamento, agindo conforme as regras impostas pelos nossos antecedentes. Na matemática também é assim, pois muitos dos grandes matemáticos - que comprovadamente estavam certos - tiveram que quebrar “padrões” impostos pela elite, de forma que suas descobertas fossem aceitas.
"Tristes tempos estes: É mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito".
Albert Einstein
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About Me
- MATEMATICA EM ACÃO
- Professora de Matemática, Pós-Graduada em Matemática e Física, Mãe da Patrícia e do Bruno. Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta. De sol quando acorda. De flor quando ri. Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda. Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. Lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.
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